Vai ter resenha? SIMMMM. Com spoiler? Talvez. Mas calma, senta aí que algo de bom você vai aprender ou reconhecer lendo esta singela resenha sobre o filme: “Como Eu Era Antes De Você”.
O filme conta a história de uma
leve garota com gostos excêntricos quanto as suas vestimentas, Louisa Clarck, que
passava, juntamente com sua família, por problemas financeiros. Desesperada, procura
por emprego e consegue o de uma “cuidadora” de um tetraplégico, Sam
Claflin, ranzinza como um velho, e muito rico para sua jovem idade. Assim, dentro
desta convivência, nasce um amor, capaz de tudo, ou quase.
Para saber mais ou você lê o
livro (devia ter feito isso, antes mesmo de assistir ao filme) ou paga para
assistir ao filme. Porém alguns pontos, de minha livre interpretação, me
fizeram vir a este blog e contar aos sete ventos o que aprendi. Porque muitas
vezes eu precisava ler o que vou escrever e não havia em lugar algum isto.
Primeiro ponto. Somos os seres
dos julgamentos. O povim que gosta de julgar. “Este menino está magro demais, aquele
muito malvestido, fulano envelheceu né”. Somos compostos de exterior,
aparências, e interior, que são nossos sentimentos, pensamentos...
Em nossa sociedade as aparências
contam, mas eu insisto em acreditar que o que nós realmente somos, conta muito
mais. É aquela velha história, moço bonito e elegante, de boca fechada. Ou a
patricinha fina, rica, bem vista e sem amigos. Louisa vem nos mostrar isso,
somos mais do que uma aparência.
Outra questão é a da dor. Esta
que afeta ricos e pobres, bonitos e feios. A todos. Epicuro, estudioso, afirma
que nós não devemos apenas ter prazeres para obtermos a felicidade. Que nós
devemos enfrentar a dor sim, respeita-la, esperar o tempo de cicatrização, se
conscientizar para que assim, aprendamos a lidar melhor com as circunstâncias
da vida. Pois o grande erro é acreditar que a felicidade é constituída, apenas,
de momentos bons. Os ruins precisam existir para que evoluamos também.
E por fim a última autoajuda do
dia, aqui está. Existem pessoas que irão passar em sua vida e a moral da
história dependerá apenas de você. Aquele namorado opressor e babaca que você
teve aos 16 anos, apesar de ter te magoado muito e você não querer mais vê-lo,
pode lhe dar algumas interpretações. A primeira é que você acredita que aquele
relacionamento teve de existir para você perceber o que almeja para sua vida
amorosa e segundo, viver remoendo e planejar uma vingança digna de aplausos. A
decisão é sua, e a Khaleesi, quer dizer, Clarke, fez a dela.
Obs: aceito o livro de presente J